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quarta-feira, 28 de julho de 2010




Bruno chorou muito em visita de avó na prisão, diz advogado
27 de julho de 2010 • 16h28 • atualizado às 21h41 Comentários
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Notícia

O jogador está preso na penitenciária Nelson Hungria

Foto: Ney Rubens/Especial para Terra

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Direto de Belo Horizonte

O advogado Ercio Quaresma disse nesta terça-feira que o goleiro Bruno chorou muito durante a visita de sua avó paterna, Stela Trigueiro de Souza, na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG). O atleta está preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, sua ex-amante.

De acordo com Quaresma, o jogador "está suportando no limite a situação". A visita durou cerca de 10 minutos, e foi assistida e autorizada pela Secretaria de Defesa Social. A avó paterna, conforme o defensor, foi quem criou Bruno.

O atleta e os demais suspeitos presos são monitorados por uma equipe de outra penitenciária mineira, de Unaí. Eles foram proibidos de usar determinados equipamentos para evitar o vazamento de imagens dos presos.

O caso
Eliza desapareceu no dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa. Contudo, após conseguir um alvará, foi colocada em liberdade. O bebê foi entregue ao avô materno.

Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em depoimento, admitiu participação no crime. Segundo o delegado-geral do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, Edson Moreira, o menor apreendido relatou que o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, estrangulou Eliza até a morte e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Os três negam participação no desaparecimento. A versão do goleiro e da mulher é de que Eliza abandonou o filho. No dia 8, a avó materna obteve a guarda judicial da criança.

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